Imaginamos sempre que as pessoas são verdadeira s com a gente, doce ilusão, ledo engano, ninguém é verdadeiro, todos mentem, eu minto, você mente, nos mentimos, a mentira é necessária para a sobrevivência humana, muitas vezes são idiotas, pequenas, coisas simples, para ver alguém feliz, algumas para ver alguém triste, mas a grande maioria é egoísta e só serve para a gente mesmo se sentir bem.
Quantas vezes mentimos para magoar alguém por querer, ou fingimos gostar de alguém que não gostamos, que não suportamos, que não podemos nem ver perto da gente, mas fingimos adorar a pessoa, conversamos com ela, como se fossemos os melhores amigos, pelas costas falamos mal dela, todos são assim, se alguém me disser que não fala de pessoas, por favor, me ensine um assunto mais legal que eu não conheço.
Mas a pior falsidade é quando fingimos gostar de alguém, fazemos as coisas pensando em nos mesmos, mas fingimos que é pelo outro, dizemos eu te amo, fingimos ser a pessoa mais importante e na realidade, queremos é justamente o oposto, não se apegar a ela, somente aproveitar o tempo juntos, ficar longe dela é melhor que conviver com seus problemas, seus defeitos, e ate mesmo quem sabe suas qualidades insuportáveis.
Como é fácil diminuir alguém com mentiras, difamando, e ainda mais quando é pra ela mesma, dizendo que alguém falou isso, ou aquilo, colocar pra baixo a pessoa, como se ela fosse culpada dos nossos fracassos pessoais, e querer que ela sinta a culpa e carregue a dor por algo que ela não fez, a falsidade é tamanha, que conseguimos fazer o outro pensar que realmente errou.
Não sei de quem é a frase, mas uma mentira bem contada, pode se tornar uma grande verdade, se quem contar acreditar nela, então se fazemos isso, confiando que o problema é do outro e não nosso, fácil, transformamos a mentira em verdade absoluta pra nos mesmos, e continuamos com o mesmo defeito e acreditando que a culpa não é nossa... conseguimos o melhor agora, ser falso com a gente mesmo.
. Escrever é colocar sentimentos no papel. Mesmo que os sentimentos mudem... que as ideias mudem... o que escrevemos comprova... que um dia, estes sentimentos existiram. E foram sentidos com intensidade.
domingo, 22 de maio de 2011
Pensando bem, não sou essa mulher que você pensa que eu sou.
Aquelas histórias de sedução foram todas inventadas e esse ar superior, de quem sabe lidar com a vida, é apenas auto-defesa. Aquelas frases filosóficas, foram só pra te impressionar, pra te passar essa ilusão de intelectual... na verdade eu ainda nem sei se acredito nos valores que me ensinaram, quanto mais em frases feitas e opiniões formadas!
Senta aí, vai! Deixa eu tirar os sapatos, desmanchar o penteado, retirar a maquiagem... quero te mostrar que assim de perto não sou tão bonita quanto pareço, por isso uso todos esses artifícios. É que no fundo tenho um medo terrível de que você me ache feia, de que você encontre em mim uma série de imperfeições.
Sabe, não quero mais usar essa máscara de mulher inatingível, de mulher forte com punhos de aço... No íntimo me sinto uma pequena ave indefesa, leve demais para enfrentar o vento e que deseja ficar no aconchego do ninho e ser mimada até adormecer.
Olha pra mim, às vezes minha intimidade não tem brilho nenhum e você terá que me amar muito para suportar essas minhas impotências.
Deixa eu tirar o casaco, tirar o cansaço... essa jornada dupla me deixa tão carente
A convicção de independência afetiva? É tudo balela! Eu queria mesmo era dividir a cama, a mesa, o banho...
Queria dividir os sentimentos, os sonhos, as ilusões... um pedaço de torta, uma xícara de café, algum segredo...
Ah, eu tenho andado por aí, tenho sido tantas mulheres que não sou!
Quantas vezes me inventei e até me convenci da minha identidade.
Administrei minha liberdade. Tomei aviões, tomei whisky... troquei a lâmpada, abri sozinha o zíper do vestido... decidi o meu destino com tanta segurança... mas não previ que na linha da minha vida estivesse demarcada uma paixão inesperada.
Agora, cá estou eu, toda atrapalhada, tentando um cruzar de pernas diferente, um olhar mais grave, um molhar de lábios sensual... mas não sei direito o que fazer para agradar.
Confesso que isso me cansa um pouco.
Queria mesmo era falar de todos os meus medos, "dos seus medos?" você diria, como se eu nunca tivesse temido nada. Queria lhe falar das minhas marcas de infância, dos animais que tive, do meu primeiro dia de aula... queria falar dessas coisas mais elementares, e lhe levar à casa da minha mãe, lhe mostrar meu álbum de retrato (eu, me equilibrando nos primeiros passos), ah, queria lhe mostrar minha primeira bicicleta, com truques. Ela ainda existe! Queria lhe mostrar as árvores que eu plantei (como elas cresceram!) e todas essas coisas que são tão importantes pra mim e tão insignificantes aos outros.
Ah, você queria falar alguma coisa? Está bem! Antes, só mais uma coisinha estou morrendo de medo que você saia desta cena antes de mim, que você saia, à francesa, desta história e eu tenha que recolocar minha máscara e me reinventar, outra vez.
Aquelas histórias de sedução foram todas inventadas e esse ar superior, de quem sabe lidar com a vida, é apenas auto-defesa. Aquelas frases filosóficas, foram só pra te impressionar, pra te passar essa ilusão de intelectual... na verdade eu ainda nem sei se acredito nos valores que me ensinaram, quanto mais em frases feitas e opiniões formadas!
Senta aí, vai! Deixa eu tirar os sapatos, desmanchar o penteado, retirar a maquiagem... quero te mostrar que assim de perto não sou tão bonita quanto pareço, por isso uso todos esses artifícios. É que no fundo tenho um medo terrível de que você me ache feia, de que você encontre em mim uma série de imperfeições.
Sabe, não quero mais usar essa máscara de mulher inatingível, de mulher forte com punhos de aço... No íntimo me sinto uma pequena ave indefesa, leve demais para enfrentar o vento e que deseja ficar no aconchego do ninho e ser mimada até adormecer.
Olha pra mim, às vezes minha intimidade não tem brilho nenhum e você terá que me amar muito para suportar essas minhas impotências.
Deixa eu tirar o casaco, tirar o cansaço... essa jornada dupla me deixa tão carente
A convicção de independência afetiva? É tudo balela! Eu queria mesmo era dividir a cama, a mesa, o banho...
Queria dividir os sentimentos, os sonhos, as ilusões... um pedaço de torta, uma xícara de café, algum segredo...
Ah, eu tenho andado por aí, tenho sido tantas mulheres que não sou!
Quantas vezes me inventei e até me convenci da minha identidade.
Administrei minha liberdade. Tomei aviões, tomei whisky... troquei a lâmpada, abri sozinha o zíper do vestido... decidi o meu destino com tanta segurança... mas não previ que na linha da minha vida estivesse demarcada uma paixão inesperada.
Agora, cá estou eu, toda atrapalhada, tentando um cruzar de pernas diferente, um olhar mais grave, um molhar de lábios sensual... mas não sei direito o que fazer para agradar.
Confesso que isso me cansa um pouco.
Queria mesmo era falar de todos os meus medos, "dos seus medos?" você diria, como se eu nunca tivesse temido nada. Queria lhe falar das minhas marcas de infância, dos animais que tive, do meu primeiro dia de aula... queria falar dessas coisas mais elementares, e lhe levar à casa da minha mãe, lhe mostrar meu álbum de retrato (eu, me equilibrando nos primeiros passos), ah, queria lhe mostrar minha primeira bicicleta, com truques. Ela ainda existe! Queria lhe mostrar as árvores que eu plantei (como elas cresceram!) e todas essas coisas que são tão importantes pra mim e tão insignificantes aos outros.
Ah, você queria falar alguma coisa? Está bem! Antes, só mais uma coisinha estou morrendo de medo que você saia desta cena antes de mim, que você saia, à francesa, desta história e eu tenha que recolocar minha máscara e me reinventar, outra vez.
segunda-feira, 16 de maio de 2011
"Não sou boa com números. Com frases-feitas. E com morais de história. Gosto do que me tira o fôlego. Venero o improvável. Almejo o quase impossível. Meu coração é livre, mesmo amando tanto. Tenho um ritmo que me complica. Uma vontade que não passa. Uma palavra que nunca dorme. Quer um bom desafio? Experimente gostar de mim. Não sou fácil. Não coleciono inimigos. Quase nunca estou pra ninguém. Mudo de humor conforme a lua. Me irrito fácil. Me desinteresso à toa. Tenho o desassossego dentro da bolsa. E um par de asas que nunca deixo. Às vezes, quando é tarde da noite, eu viajo. E - sem saber - busco respostas que não encontro aqui. Ontem, eu perdi um sonho. E acordei chorando, logo eu que adoro sorrir... Mas não tem nada, não. Bonito mesmo é essa coisa da vida: um dia, quando menos se espera, a gente se supera. E chega mais perto de ser quem - na verdade - a gente é. "
domingo, 1 de maio de 2011
Encontre um Amor
te beije na testa e desembarace os seus cabelos que ele mesmo embaraçou.
Encontre um amor que saiba diferenciar os momentos em que você quer que ele te puxe pelos cabelos, daqueles que você só deseja dormir nos braços dele e sentir-se protegida.
Encontre um amor que saiba enxugar suas lágrimas e agüentar sua TPM, mas que não deixe você extrapolar em suas neuroses e inseguranças usando isso como desculpa.
Encontre um amor que ria de suas bobagens e escute seus sonhos, mesmo que não tenha absolutamente nada a ver com os dele.
Encontre um amor que te admire como ser humano.
Encontre um amor que faça você sorrir quando tudo parecer insuportável e que quer te mostrar para todo mundo mesmo quando você está desarrumada, suada, gorda e que te ache a mulher mais linda e interessante do mundo mesmo quando você está sem nenhuma maquiagem.
Encontre um amor que segure sua mão na frente dos amigos dele.
Encontre um amor que faz um grande esforço pra te ver apenas 15 minutos e faça esse pouco tempo valer seu dia!
EU ENCONTREI !!
te beije na testa e desembarace os seus cabelos que ele mesmo embaraçou.
Encontre um amor que saiba diferenciar os momentos em que você quer que ele te puxe pelos cabelos, daqueles que você só deseja dormir nos braços dele e sentir-se protegida.
Encontre um amor que saiba enxugar suas lágrimas e agüentar sua TPM, mas que não deixe você extrapolar em suas neuroses e inseguranças usando isso como desculpa.
Encontre um amor que ria de suas bobagens e escute seus sonhos, mesmo que não tenha absolutamente nada a ver com os dele.
Encontre um amor que te admire como ser humano.
Encontre um amor que faça você sorrir quando tudo parecer insuportável e que quer te mostrar para todo mundo mesmo quando você está desarrumada, suada, gorda e que te ache a mulher mais linda e interessante do mundo mesmo quando você está sem nenhuma maquiagem.
Encontre um amor que segure sua mão na frente dos amigos dele.
Encontre um amor que faz um grande esforço pra te ver apenas 15 minutos e faça esse pouco tempo valer seu dia!
EU ENCONTREI !!
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