segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Tem nas mãos a arte de desenhar
Dá vida a rabiscos que nascem em um papel em branco
O lápis descobre e depois entra em ação para nos conduzir muito mais além daquilo que temos sob os olhos
Que se transformam em formas e cores
Seus desenhos surgem alheio ao mundo que corre por fora
Traz consigo a leveza de um poeta
O sorriso de um menino
e a alma de um artista
Não tente entender suas razões, seus motivos
Ora imcompreendido
Ora Supreendente
Seus olhos demostram sua fragilidade
Suas mãos exprimem suas vontades
Seus desejos
Loucos
Incompreendidos
Contraditórios
Não o compare
Pois ele é incomum
Não o acompanhe
Não busque entender suas razões
Deixe-o livre
Na imensidão de si
Nos desenhos e expressões de suas vontades
Imagens vagas do seu rosto
Que poderiam ser tão facilmente confundido com loucura
Que caminham sem direção
Em meio a tanta ilusão
Onde arte e realidade se confudem
No mais profundo ímpeto
que o conduz a um lugar seguro
Que não teme o passado, presente e futuro
Poeta das formas de olhos claros
Entre seus papeis
Trancado no seu mundo
que jamais se esquece
Onde sempre se inicia um desenho sem fim

Pro meu amigo J.C